Emma Goldman, feminista? Uma análise do pensamento da anarquista russa sobre a condição feminina no fim do século XIX e início do XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Conceição, Andrea da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22191
Resumo: A dissertação consiste em uma análise do pensamento da anarquista Emma Goldman acerca da condição feminina entre os anos finais do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX. Para além dos escritos da libertária, toma por base as experiências vivenciadas por ela ao longo de sua vida, as quais a impulsionaram em campanhas a favor da liberdade humana, em especial a das mulheres, centradas na desconstrução das amarras sociais que seriam responsáveis pelo aprisionamento dos corpos femininos. Reflete sobre o combate interposto por Goldman ao sistema desigual gerador de toda escravidão psicológica, sexual, intelectual e física das mulheres, que se tornaram as vítimas de um modelo de feminilidade que restringia seu papel ao lar e sua devoção e dedicação ao líder masculino. Coloca em discussão as concepções goldmanianas e seu combate em diferentes frentes de modo a garantir não somente o fim da indiferença social para com as mulheres, mas também a defesa da sua liberdade, presente, sobretudo, em um posicionamento assertivo sobre a emancipação feminina. Inscrita no campo da História Política, na medida em que discute uma proposta revolucionária, a dissertação contempla, para além de uma discussão sobre o ideário, um estudo de gênero, forma primeira de relações de poder, definindo-se, assim, como tributária da linha de pesquisa Política e Sociedade.