Um processo na escuta psicanalítica: três sujeitos, três tempos, três caminhos distintos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Peixoto, Marília Vidinhas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14701
Resumo: Quando trabalhamos pela orientação da psicanálise defendemos a escuta do singular, considerando que cada sujeito encontra sua própria maneira de estabelecer, de estar no laço social. Ao mesmo tempo, buscamos um diagnóstico que oriente a direção do tratamento, porém nem sempre conseguimos localizar claramente essa categorização. Nesses casos, devemos ficar atentos aos traços que nos conduzam para um diagnóstico diferencial. Nesta dissertação, partimos de três casos clínicos que seguem em tratamento há pelo menos cinco anos e nos provocam à articulação teórica a partir da psicose. Jonas é um psicótico clássico, com delírio estruturado. Valentina e Caio aproximam-se pela gravidade de seus sintomas, mas quando partimos dos referenciais diagnósticos da psicanálise buscamos traços estruturais que estão para além do sintoma observável e definimos diagnósticos distintos para eles, a saber: neurose e psicose ordinária. Assim, após a descrição dos casos clínicos, trabalhamos com Freud e o Complexo de Édipo, em seguida Lacan com o conceito de Nome do Pai e, por fim a clínica borromeana que permitiu a teorização acerca das psicoses ordinárias