Vida, pensamento e arte no partido-alto: o improviso como elemento estético e a ética do partideiro
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22169 |
Resumo: | O presente trabalho se trata de uma investigação filosófica que parte da estética e da filosofia da cultura visando, assim, abordar o improviso no Partido-Alto não apenas como elemento estético musical, mas também como concepção ético-política na figura do partideiro. A dimensão estética que esse subgênero do samba expressa possui um caráter indissociável do modo de vida do partideiro e demais figuras presentes, principalmente, nas dinâmicas culturais dos setores rurais e urbanos do Rio de Janeiro. A improvisação, assim, evidencia tanto os aspectos do seu modo de vida quanto a sua postura diante dela: uma malandragem que se constitui e constitui a realidade a partir da ininterrupta reinvenção dos caminhos. O improviso do malandro partideiro, na música e nas demais instâncias da vida, não apenas sagazmente lida com a realidade – com a aleatoriedade e diversidade dos acontecimentos que o confrontam – mas, sobretudo, a cria. |