Sombras do desassossego: a pena e o livro
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23501 |
Resumo: | A dissertação visa lidar com questões despontadas pelas passagens da obra Livro do Desassossego, atribuída a Fernando Pessoa, Bernardo Soares e Vicente Guedes, que dizem respeito à sua forma, à sua condição de obra e ao seu conteúdo, versando sobre condições de edição e publicação, caráter e forma multifacetados em sua constituição. Juntamente a ideias encontradas ao longo do livro, essa conjuntura aponta para uma desestabilização ontológica do ser da escrita, suscitada por um profundo desassossego perante o mundo e a própria arte, colocando em perspectiva a noção de um sujeito da escrita, de livro, de verdade e de autobiografia. Sob os assombros da incapacidade de compreender o mundo e a si mesmo, enquanto o trabalho verifica a mimetização da morte de tudo o que no Livro, a cada passagem e a cada voz, se erige, tal como vida, morte, arte, eus, outros, ideias, fatos, também distingue o imenso desejo de eternizar a efêmera vida na arte literária, buscando um novo sentido para o que ruiu. Para isso, a escrita escreve-se no teatro dos outros |