Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cintra, Elaine Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106334
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Resumo: |
Essa tese propõe observar a estética do silêncio desenvolvida por Fernando Pessoa, tendo como corpus o Livro do desassossego, como procedimento-síntese que conglomera as principais estéticas desse livro, tais como a estética do desalento, a estética do artifício e a estética da abdicação. Metodologicamente, parte-se do princípio que essa reflexão deve ser realizada no procedimento literário propriamente dito, o que a afasta das teorias da Análise do Discurso e da Estética da Recepção, que levaria esse estudo para aspectos extra-textuais. Em um primeiro momento, discute-se as teorias que não estão de acordo com a proposta de Fernando Pessoa nessa obra, tais como a teoria do implícito e do silenciamento. Em seguida, recorre-se ao conceito de escritura desenvolvido por Roland Barthes, que pressupõe a palavra literária como espaço em formação do sentido. Nesse momento, prevê-se dois procedimentos básicos no Livro do desassossego: o intervalo e o movimento. Em seguida, parte-se da idéia de abdicação e subversão em Barthes para a análise dos procedimentos metalingüísticos na obra de Fernando Pessoa, e o silêncio passa a apontar para uma renúncia da palavra para com sua carga semântica, voltando-se para uma opacificação que será entrevista na ironia. Conclui-se que o silêncio, nessa obra, não está em relação dicotômica com a palavra, mas a completa e ressignifica. |