Rasgando a fantasia: Processos de subjetivação, fabulação e audiovisualização de corpos nas redes educativas das ‘práticasteorias’ pornocurriculares
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22659 |
Resumo: | O presente texto busca compreender os modos como são formados os sujeitos em processos de subjetivação, fabulação e audiovisualização de corpos nas redes educativas das ‘práticasteorias’ pornocurriculares, trazendo para a educação um debate com e sobre a pornografia que é comumente percebida como um “problema” ‘dentrofora’ das escolas, seja pela forma criminosa como as atravessa, seja por um discurso moral que a criminaliza. Partimos da ideia de que os processos de formação se dão nas múltiplas e complexas redes educativas (Alves, 2019) que todos formamos e nas quais somos formados para pensar a pornografia como mais um ‘espaçotempo’ de reprodução, transmissão e criação de ‘práticasteorias’. Pensando a pornografia como redes educativas das ‘práticasteorias’ pornocurriculares, criamos “personagens conceituais” para movimentar o pensamento e estabelecer conversas que são fundamentais nas pesquisas com os Cotidianos, assim como nossos movimentos de pesquisa. Entendemos que os “usos” (Certeau, 2014) de artefatos culturais fazem circular ‘conhecimentossignificações’ acerca das sexualidades, em especial o audiovisual, corroborando para a produção de corpos e sujeitos. Nas pesquisas desenvolvidas no GrPesq CUNADI “Currículos, Narrativas Audiovisuais e Diferença” entendemos a fabulação (Deleuze, 2018) como processo intrínseco à criação de mundos, de um real que é compartilhado. Assim, para este estudo, são trazidos autoras e autores (Butler, Preciado), praticantes da pornografia - em especial no digital em rede -, documentários e músicas, para compreender os modos de ‘aparenderensinar’ as sexualidades em contextos de espetacularização (Sibilia, 2016) do sexo e da vida como obra de arte (Foucault, 2004), apostando sempre nas “potências do falso” (Deleuze, 2018) criadas “numa ilha de edição” (Nolasco-Silva; Reis) audiovisual. |