Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Aline Rosa Valente |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28529
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Resumo: |
Este estudo surgiu de uma paixão: a literatura; e também de um exercício epistemológico.E pretende pensar a literatura como um direito humano inegociável e o papel da escola como instituição (de)formadora, dependendo da distância que estabeleça do inegociável. O referido exercício perpassou esta mestranda e trouxe à tona reminiscências do processo de construção da leitura e escrita, mas não pretende que se converta em um trabalho autobiográfico, e sim, contrariamente, abrir possibilidades para romper as lógicas dominantes Entendo, com Deleuze (2011, 2012, 2013) e Kastrup (2009), que a aprendizagem é um ato de invenção, cujos tateamentos e hesitações gestam uma emoção criadora capaz de inventar os problemas. E que a fabulação é uma função humana como muitas outras, das quais o ser humano não pode prescindir. Tateando e hesitando fui tentando perseguirlógicas que ultrapassem a racionalidade pura, entrevendo espaços de fuga por onde surgem as oportunidades de fabular, bem como outros caminhos que entrevejam a problemática de uma escola erguida para restringir, moldar e separar o humano de (sua própria) natureza. Trazendo a literatura (DELEUZE, 2013), como ponto de fricção entre realidade e ficção, e, também, de aporte político de fabulação em defesa de um povo que está por vir (DELEUZE, 2011), desejo cartografar um percurso de errância que foi, paulatinamente, desconstruindo certezas e incertezas mais, um plano aberto que não se esgota em si mesmo e não pode ser confundido com acabamentos, mas ao contrário, permanentemente aberto ao imprevisível e inacabado. Encontramos em Bergson (1978) e Candido (1995) a fabulação como algo inerente ao humano, e por isso, defendida pelo segundo como uma necessidade e um direito que podem ser garantidos através da literatura, a qual é por ele compreendida como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos E se a aprendizagem está condicionada ao processo criativo e este depende de condições de errância, imaginação e fabulação, a escola, como instituição de ensino e/ou máquina de Estado (DELEUZE, 1995), oferece estas possibilidades aos alunos? |