Internação de idosos no Estado do Rio de Janeiro: espaço geográfico e determinação social
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8785 |
Resumo: | As internações podem ser evitadas a partir da reorganização dos serviços de saúde, mas analisar a internação somente a partir da ótica da saúde e da doença não é suficiente. É preciso observar a influência dos contextos de vida na saúde de sua população. Nesse sentido, o presente trabalho propõe conhecer o perfil de internação da população idosa no estado do Rio de Janeiro no período de 2008 a 2014, bem como sua distribuição no espaço. Para tanto foram calculadas as Taxas de Internação Hospitalar por causas específicas (TIHdy), segundo capítulo da CID-10, para os municípios do Estado, a partir dos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A fim de identificar os grupos de municípios com perfis de internação similares para TIHdy, foi realizada a Análise de Conglomerados não Hierárquicos do tipo K-means. As distribuições espaciais dos grupos produzidos foram visualizadas através da técnica Análise Espacial de Áreas. No período investigado, ocorreram 465.854 internações no grupo dos 60 a 69 anos de idade, 363.945 entre aqueles com 70 a 79 anos e 233.250 internações no grupo com 80 anos ou mais. As causas de maior internação foram as doenças do aparelho circulatório atingindo todas as faixas etárias avaliadas, as doenças do aparelho respiratório e doenças infecciosas e parasitárias, sendo os longevos os mais afetados, e as doenças do aparelho digestivo e neoplasias, principalmente entre os idosos mais jovens (60 a 69 anos). A Análise de Conglomerados formou dois grupos para as três faixas etárias de interesse. O perfil Acesso e inclusão apresenta a maior quantidade de internação, porém, as TIHdy foram mais baixas que as apresentadas no perfil do Isolamento e vulnerabilidade. As diferenças entre os dois grupos se configuraram em uma espacialização claramente identificável como regiões onde predominam o acesso a bens e serviços e a inclusão social, e regiões onde predominam o isolamento e a vulnerabilidade social. |