Previsão de recalques em aterros sanitários utilizando modelos de compressibilidade: estudo de caso da Central de Tratamento de Resíduos de Nova Iguaçu-RJ
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10878 |
Resumo: | O presente trabalho apresenta a previsão dos recalques a longo prazo a partir dos dados de monitoramento de campo à luz de cinco modelos teóricos clássicos, Sowers, Gandolla, Ling, Meruelo e Oweis. Os valores dos recalques medidos durante 960 dias foram utilizados para fazer uma previsão para 50 anos, comparando os valores previstos esperados com os valores observados nos marcos superficiais. Com o monitoramento foram verificados deslocamentos verticais e horizontais de baixa magnitude, variando entre 103 mm a 230 mm os deslocamentos verticais e entre 0 a 18 mm os horizontais, as deformações encontradas variaram no intervalo de 0,48% a 1,30%. Na análise comparativa das previsões, os modelos de Sowers, Ling e Meruelo apresentaram comportamento semelhante apesar de serem conceitualmente diferentes. Para o conjunto de marcos superficiais monitorados os recalques variaram de 160 a 365mm. Os três modelos apresentam uma estabilização dos recalques previstos a partir de 2000 dias, ou seja, aproximadamente 5 anos. Já os modelos de Gandolla e Oweis apresentam um comportamento destacado, com previsões de recalques maiores, variando entre 328 a 1085mm, contudo, o modelo de Gandolla apresenta uma estabilização a partir de 8000 dias, aproximadamente 22 anos e o modelo de Oweis não atinge a estabilização mesmo para um período maior que 50 anos, fato este incoerente com a literatura geotécnica, tornando assim o modelo não representativo a realidade do aterro estudado. A partir dos resultados encontrados nesta pesquisa, foi possível aferir que quando se pretende prever recalques futuros e dispõe-se de poucos dados medidos em campo, é preferível aplicar uma modelagem mais simples ao invés de utilizar um modelo mais complexo, onde se torna necessário adotar parâmetros que podem diferir da condição particular do local investigado. |