A política externa do governo Cardoso e o lugar da África do Sul: diálogos de aproximação em um contexto de mudanças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Daniel Reis da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13058
Resumo: Considerando-se o cenário de transformações internas e externas da década de 90, esta dissertação analisa o lugar da África do Sul pós-apartheid na política externa do Brasil ao longo dos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 1998 e 1999 a 2002). Esta análise está centrada nas percepções do próprio governo Cardoso e da diplomacia brasileira quanto à inserção internacional do Brasil e da África do Sul, e a influência dessas percepções sobre as iniciativas adotadas pela política externa brasileira nesse período. A hipótese central é de que a política externa brasileira do governo Cardoso, mesmo considerando a África do Sul como um novo ator importante dentro de um cenário internacional em transformação, inicialmente não tinha um lugar diferenciado para as relações com o país sul-africano em sua agenda internacional. A ação da diplomacia brasileira conseguiu, entretanto, manter abertas as possibilidades de uma futura aproximação com a África do Sul, cujos primeiros resultados podem ser vislumbrados a partir do segundo mandato de Cardoso, aproximação essa que teria sido motivada pelos próprios ajustes sofridos pela política externa brasileira.