Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Letícia Tostes Freitas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26196
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Resumo: |
Este trabalho teve o objetivo de analisar o porquê da adesão do Brasil, na década de 1990, ao regime internacional de não-proliferação nuclear, institucionalizado no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), de acordo com as decisões do governo Fernando Henrique Cardoso. A justificativa da pesquisa está relacionada ao processo de desenvolvimento de pesquisa nuclear no Brasil e a sua correlação com a Política Externa Brasileira, utilizando conhecimentos e obras de autores (nacionais e internacionais) que, direta ou indiretamente, estudaram as questões nucleares e a sua relação com a política externa, bem como documentos oficiais do Ministério das Relações Exteriores e da Presidência da República. O recorte temporal da pesquisa abrangeu o período de 1951 a 1998, dedicando especial atenção à década de 1990, uma vez que este período corresponde ao declínio do Programa Autônomo da Tecnologia Nuclear. Ao mesmo tempo, a década de 1990 é significativa para o regime internacional de não-proliferação, que sofreu significativas mudanças no pós-Guerra Fria – inclusive a universalização do TNP. A metodologia utilizada foi a pesquisa histórica, permitindo uma visão geral sobre a temática por meio de extensa pesquisa bibliográfica. Através da pesquisa e da coleta de dados, comprovou-se que o declínio do Programa Autônomo da Tecnologia Nuclear (também conhecido como Programa Nuclear Paralelo), que teve grande importância durante os Governos Militares (1964 – 1985), propiciou a ruptura da postura crítica ao regime nuclear internacional com a adesão ao TNP em 1998. Esta adesão foi o resultado de uma política externa de caráter liberal, adotada e aprofundada desde o governo Fernando Collor de Mello, preterindo o uso da força em prol da concordância com os regimes internacionais. |