Reflexões de Edmund Burke por Silva Lisboa: Nem tudo é o que parece ser
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22140 |
Resumo: | Em geral, a obra intitulada Extractos das Obras Políticas e Econômicas de Edmund Burke, publicada em 1812 pela Imprensa Régia, no Rio de Janeiro, escrita pelo ilustrado baiano, José da Silva Lisboa, o futuro Visconde de Cairu, em geral, é considerada como sendo a primeira tradução de Reflexões sobre a Revolução na França de Edmund Burke para a língua portuguesa. Essa obra, feita por sugestão de D. Rodrigo de Sousa Coutinho por haver interesse da Coroa Portuguesa no conteúdo contrarrevolucionário da obra de Burke em face dos avanços de Napoleão Bonaparte na Europa, é constituída também por outros textos do político irlandês produzidos nos seus últimos anos de vida. Eram conhecidas duas edições dessa nova obra de Silva Lisboa, as de 1812 e de 1822. Entretanto, em 2018, descobriu-se uma segunda edição publicada pela mesma Typographia Viúva Neves & Filhos, de Lisboa, em 1821. Notou-se que as duas “segundas” edições portuguesas apresentavam redução frente ao conteúdo original de 1812, motivando uma reavaliação dessas. Propôs-se, então, a análise das três edições da obra de Silva Lisboa, confrontadas entre elas e com os originais de Burke, objetivando o melhor entendimento quanto aos conteúdos publicados no Brasil e em Portugal. O objetivo principal, porém, consistiu em identificar se houve uma tradução, uma adaptação ou uma releitura dos textos originais ajustando-os à realidade da monarquia portuguesa naquele difícil momento político. |