Território da alegalidade: As milícias de Campo Grande do Rio de Janeiro: o caso do sub-bairro do Mendanha e a comunidade da Carobinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lopes, Nelson Ricardo Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14822
Resumo: Esta tese analisa o conceito de alegalidade e clientelismo estabelecido pelos políticos locais em Campo Grande na zona oeste do Rio de Janeiro. Com vistas a entender o significado da milícia neste contexto. Esta última sendo percebidas como um fenômeno atuante em alguns sub bairros de Campo Grande; a saber: como o Mendanha e o loteamento da Carobinha. Considerando que o processo de organização miliciana se articula com o conceito de clientelismo, estudam-se as práticas da milícia nestas localidades. Aborda certas dinâmicas das relações sociais que predominam na zona oeste tomando como perspectiva de análise os processos de territorialização, que geram um reordenamento do espaço. Parte-se da ideia de que as relações entre o local e o global conformam as identidades sociais e que estas adquirirem uma dinâmica particular em Campo Grande. A noção de políticas públicas se apresenta principalmente com o estigma de escassez que caracteriza zonas periféricas da cidade. A política de segurança pública também é analisada e vinculada a participação das milícias em Campo Grande. Ela é tida como fundamental para entender como se mobilizam os agentes de milícia neste processo, e perceber as estratégias arregimentadas pelos poderes-locais (milicianos e políticos locais) na região. O Conceito de alegalidade perpassa a estrutura teórica da tese, no sentido de que é estabelecida uma normatização que não é tida como legal, dada as relações com os poderes constituídos, não se pode facilmente caracterizá-la como ilegais