As diversas milícias do Rio de Janeiro entre expansões práticas e semânticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brama, Leonardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12732
Resumo: No estado do Rio de Janeiro, a categoria “milícia” vem reunindo, nos últimos anos, práticas e formas de organização de grupos criminosos diversos e heterogêneos, sincrônica e diacronicamente. A partir de entrevistas, dados etnográficos coletados em trabalho de campo, documentos e matérias de jornal, na presente pesquisa, analiso os termos nos quais se estabelecem as discussões acerca das milícias do Rio de Janeiro, quer por pessoas que moram em “área de milícia”, quer por representantes do Estado, acadêmicos ou pelos órgãos midiáticos. Abordo as circunstâncias que levaram à escolha da categoria “milícia” para definir certos grupos no cenário da “violência urbana” do Rio de Janeiro, discutindo os processos de mitificação e desmitificação que os caracterizaram no debate público. Em seguida, cruzando dados de várias fontes, ressalto o modo como as milícias foram objeto de diferentes sentidos e conceituações desde o início e, ao longo dos anos, quer por mudanças práticas de certos grupos, quer por diferentes interpretações, o debate continua sendo marcado por uma fundamental heterogeneidade de sentidos, o que acaba expandindo os limites semânticos sobre as milícias do Rio de Janeiro