Juventude na contemporaneidade: leituras de desenhos de futuro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Araújo, Nayara Cristina Carneiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10309
Resumo: A presente pesquisa problematiza significações de juventude, tempo presente/futuro e interpelações sociais direcionadas ao estudante jovem, ao analisar desenhos de futuro dos jovens estudantes da terceira etapa do ensino médio público de três diferentes escolas de Goiânia, Goiás, a partir de noções teórico-metodológicas de Jacques Derrida, além de proposições de autores que dialogam com propostas pós-estruturalistas, como Leonor Arfuch. A empiria expôs um lado menos reconhecido da desconstrução derridiana, que é o reconhecimento da força das sedimentações de sentido, localizando-se um único formato de desenho de futuro para esses jovens, no que diz respeito ao seu encaminhamento profissional. Questionando, em catorze conversas realizadas em 2017 e 2018, como as interpelações sociais aparecem em narrativas de jovens do ensino médio regular acerca do seu futuro, apresentam-se escola e família como instituições que orientam os desenhos de futuro ao ingresso no ensino superior. Identifica-se que a escola, enquanto interpelação diária na vida desses jovens, apresenta a formação superior como caminho obrigatório, embora não ofereça condições educacionais suficientes para o ingresso desses jovens em universidades públicas, ocasionando planejamentos de futuro inviabilizados pela própria precariedade da formação acadêmica que é oferecida a tais jovens. Essa conclusão abriu, ainda, caminhos para refletir sobre o futuro dos jovens pobres do Brasil, sobre o significado do ensino médio nos dias de hoje, e sobre a reforma imposta a esse nível a partir da lei n.º 13.415/2017