Todos na roda: o uso da Comunicação Alternativa e Ampliada em uma escola de Educação Infantil
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17429 |
Resumo: | Tem sido expressivo o aumento do número de crianças com Transtornos do Espectro Autista (TEA) matriculadas na Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica do país, responsável pela faixa etária de zero a cinco anos de idade. Muitas chegam à escola com as dificuldades de estabelecer uma comunicação mais significativa e têm comprometidos o seu comportamento e a interação social. Para suprir e complementar suas necessidades específicas, as redes regulares de ensino têm ampliado a oferta do Atendimento Educacional Especializado, que hoje se faz preferencialmente pelas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), cujos professores, pelo menos em tese, devem receber formação continuada relacionada ao assunto. Entretanto, não é incomum que haja um descompasso entre as necessidades do aluno e as respostas pedagógicas que escola oferece, como, por exemplo, a ausência de uso de formas de comunicação alternativas à falta de uma fala funcional e a carência de práticas escolares que as incentive. O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos da formação continuada realizada em ação colaborativa com uma professora de SRM, para o uso da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) nas trocas comunicativas e interação de duas crianças com TEA, sem fala funcional incluídas numa instituição de Educação Infantil. Foi estruturado em dois momentos que aconteceram de maneira concomitante: uma intervenção colaborativa e uma intervenção de supervisão. A primeira aconteceu sob a forma de encontros de estudo e oficina de produção de recursos e a segunda foi realizada na SRM acompanhando a professora na sua atuação com os alunos. Os efeitos foram verificados mediante a observação no uso de recurso e estratégias de CAA pela professora com as crianças nas iniciativas e respostas dos atos interativos efetivados e não efetivados e o tempo de espera da professora nas trocas de turnos. Os resultados revelam o aumento na intenção em comunicar evidenciados pelo maior número de respostas e o surgimento, ainda que insipiente, do número de iniciativas comunicativas das crianças e uma mudança de atitude da professora com mais tranquilidade em aguardar as respostas e favorecer os momentos de interação demonstrando mais segurança ao usar as estratégias de CAA. Também foram observados os efeitos da generalização por parte da professora ao estender para outros ambientes da escola do conhecimento que adquiriu. |