Contágio financeiro entre o petróleo e os mercados de ações durante a pandemia da COVID-19: Evidências via cópulas bivariadas estáticas, dinâmicas e Markovianas
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22905 |
Resumo: | O presente estudo empregou funções de cópulas estáticas, dinâmicas e Markovianas, para examinar a existência de efeito de contágio financeiro entre o mercado de energia, representado pelos preços do petróleo, e os índices de ações, de um conjunto de economias emergentes, representadas por Brasil, Índia, México e China, e um conjunto de economias desenvolvidas, representadas por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão, durante a recente crise econômica de 2020, ocasionada pela pandemia da COVID-19. Foi empregado o modelo ARMA-GJR-GARCH com erros seguindo uma função de distribuição t-Student assimétrica para as distribuições marginais e cópulas Gaussiana, t-Student, Gumbel e Clayton para a distribuição conjunta. Utilizando os quantis dos resíduos padronizados dos preços à vista do petróleo Brent e dos índices IBOVESPA, NIFTY-500, S&P/BMV-IPC, SSE, S&P-500, FTSE-100, DAX e NIKKEI-225, foi constatado, por meio de cópulas estática/dinâmicas, aumento significativo na dependência quantílica entre o petróleo e grande parte dos mercados analisados, após o advento da COVID-19, o que constitui evidência de contágio no sentido do shift contagion. O aumento da correlação e a mudança na estrutura de dependência, com predominância de dependência de cauda inferior e simétrica, caracteriza a maioria dos mercados analisados no período de crise. Isto indica que aumentos significativos na dependência da cauda representam uma dimensão real dos fenômenos contagiosos. Aprofundamos nossa análise, associando as cópulas à modelos de mudança de regime de Markov, método este capaz de acomodar quebras estruturais na variância e, por isso, não depende de determinações ad hoc relativas ao período de crise. Por meio deste, evidenciamos novamente eventos contagiosos para a maioria dos casos analisados, porém, os mercados asiáticos, constituídos por China, Japão e Índia, não apresentaram evidências de contágio, visto que não foram identificadas mudanças expressivas em suas respectivas dependências quantílicas com o petróleo. Nossas análises empíricas têm implicações potencialmente importantes para a gestão de riscos e elaboração de políticas públicas adequadas para gerenciar e mitigar os efeitos colaterais do contágio |