CIBERLAB – Laboratório ubíquo em tempos de cibercultura: “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23297 |
Resumo: | Essa tese tem como objetivo investigar como os discentes/docentes do Ensino Técnico em Eletrônica da rede FAETEC podem forjar outros modos de aprenderensinar mais sintonizados com o nosso tempo através dos usos do CiberLab. Compreendemos o CiberLab como uma rede educativa em que docentes e discentes criam, simulam, e manipulam múltiplas linguagens com os usos de diversos artefatos culturais no contexto da cibercultura. Se antes as práticas experimentais eram restritas apenas aos laboratórios físicos, em horários determinados e de formas presenciais da escola, elas passam a existir nos mais variados espaçostempos se tornando práticas móveis e ubíquas. Com experimentos economicamente acessíveis e simulações, os praticantes assumem o protagonismo e a autoria na criação de conhecimentos. A pesquisa desenvolveu-se antes, durante e após o período da pandemia de COVID-19, de forma híbrida (presencial e online), nas turmas do Curso Técnico em Eletrônica nas modalidades integrado e subsequente, da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana – ETEFV vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica – FAETEC e apoiada por auxílio à pesquisa APQ1 da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ. Os praticantespensantes dessa pesquisa são um grupo de discentes e docentes que juntos cocriaram experiências laboratoriais de forma presencial com os usos de artefatos tecnológicos e de forma online em plataformas de simulação, nos ambientes virtuais de aprendizagem e nas redes sociais. O fazersentirpensar dessa proposta de tese dialoga com os conceitos teóricos-metodológicos das pesquisas com os cotidianos em bricolagem com a multirreferencialidade e se ancora na metodologia da pesquisa-formação no contexto da cibercultura. Como dispositivos de pesquisa, lançamos mão das criações, das oficinas, das interações, das conversas e das narrativas nas redes sociais, no ambiente virtual de aprendizagem e nas ambiências formativas hibridas. A partir das vivências no campo durante a pesquisa, emergiram noções como os conhecimentos para além dos livros, as invenções em um laboratório ubíquo, as novas aprendizagens com as ambiências híbridas e o aprenderensinar com os usos dos simuladores. A pesquisa revelou a importância do investimento em infraestrutura nas escolas de educação técnica e profissional; a importância da cocriação das redes de formação técnica; e as autorias docentes e discentes, sendo possível compreender a potência desse modelo de laboratório ubíquo para tecer e engendrar redes de aprendizagens cocriadas de forma híbrida. |