Semiocriança: Semioses em trânsito para o direito de criar futuridades
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20067 |
Resumo: | Partindo de uma perspectiva semiológica, esta é uma investigação de caminhos de escuta da língua fora do poder. Para isso, recorre-se à literatura – mais especificamente, ao livro ilustrado – como meio de criação de contranarrativas e significações (semioses) não-hegemônicas. O primeiro capítulo consiste no estudo da vida e da obra de Roland Barthes. Na primeira parte, abordam-se alguns de seus “biografemas”. Na segunda parte, a pesquisa compreende a obra barthesiana em quatro eixos: i) Crítica literária e escrita; ii) Estruturalismo, semiologias e mitologias; iii) Deslocamento para o pós-estruturalismo e iv) Estudo da imagem. Na terceira parte do capítulo, apresenta-se a literatura como instrumento de escuta da língua fora do poder. O segundo capítulo inicia-se com o cotejo de duas obras da literatura infantil: O Pequeno Príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry, e O Pequeno Príncipe Preto (2020), de Rodrigo França e Juliana Barbosa. A comparação desses dois livros visa a exemplificar uma contranarrativa, na medida em que a segunda história ressignifica os signos da primeira, cria novas semioses. Em seguida, o livro ilustrado é compreendido como sistemas semiológico misto, na perspectiva da semiologia literária. Por fim, recorre-se ao conceito de escrevivências, de Conceição Evaristo, para vislumbrar uma possibilidade de que a literatura seja, efetivamente, um meio de escuta da língua fora do poder. Por fim, o terceiro capítulo dedica-se à criança como estado e fundamento do direito à semiocriança; a criação de semioses divergentes pelas minorias. Assim, o trânsito de semioses, atravessado pela literatura infantil como um de seus instrumentos, almeja a contínua criação de futuridades como enfrentamento do poder estabelecido. |