Vivência e coping de adolescente com doença oncológica fora de possibilidade de cura atual: um estudo à luz de Peplau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guimarães, Tuani Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17037
Resumo: Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que apresenta um crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Constitui um problema de saúde pública para o mundo desenvolvido e em desenvolvimento. Para o ano de 2016, havia a previsão da ocorrência de 420.310 casos de câncer, excluídos os tumores de pele não melanoma, entre os quais, 12.600 corresponderiam aos tumores pediátricos. Este estudo teve por objeto as percepções e as estratégias de enfrentamento (coping) do adolescente com doença oncológica fora de possibilidade de cura atual no processo de adoecimento e por objetivos: compreender as percepções do adolescente com doença oncológica fora de possibilidade de cura atual relacionados ao processo de adoecimento; descrever as estratégias de enfrentamento (coping) adotadas por esses adolescentes com doença oncológica fora de possibilidade de cura atual no processo de adoecimento e apontar as ações de enfermagem frente a vivencia e as estratégias de coping do adolescente com doença oncológica fora de possibilidade de cura atual, à luz da Teoria de Peplau. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Os cenários da pesquisa foram a enfermaria e o ambulatório de pediatria de um hospital público federal de referência nacional, localizado no município do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 09 adolescentes com idade de 12 a 20 anos e com doença oncológica fora de cura atual, que estavam em consulta ambulatorial ou internados no momento da entrevista. Com base na análise de Conteúdo de Bardin, emergiram seis categorias: Vivendo o momento difícil da trajetória da doença; Sentindo o isolamento social e a vida parar; Sentindo o apoio de pessoas significantes; Buscando o conforto em Deus; Enfrentando a doença oncológica a partir de estratégias lúdicas e de lazer e Superando a fase difícil da doença. Para os adolescentes, viver o câncer foi um processo difícil, pois se depararam repentinamente com uma doença que lhes emputou uma série de rotinas de tratamento, imposições e restrições. Diante do adoecimento, viram suas vidas pararem, por terem que se afastar de seus grupos e rotinas sociais. Perante as mudanças abruptas, sofridas e estressantes, utilizaram-se de estratégias de enfrentamento (coping) centradas na emoção. Cabe ao enfermeiro valorizar o cuidado, promovendo meios a fim de favorecer a reflexão dos sujeitos envolvidos acerca do que é possível fazer na tentativa de minimizar o sofrimento vivido, preservando sua individualidade e possibilitando práticas que possam levar ao conforto e à qualidade vida.