Política, justiça e capitalismo: elementos para uma crítica da teoria de Axel Honneth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pereira, Mozart Silvano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20694
Resumo: O objetivo da presente tese é investigar elementos a partir dos quais seja possível fazer uma crítica da teoria política do pensador alemão Axel Honneth, principalmente nos seus desenvolvimentos mais recentes consolidados na obra O direito da liberdade. Nesse sentido, busca-se elaborar uma avaliação do modelo de teoria crítica desenvolvido nessa obra, na qual Honneth oferece uma compreensão teórica abrangente na qual tenta vincular teoria social e teoria da justiça. Com esse objetivo, a pesquisa realiza, em um primeiro momento, uma reconstrução do pensamento honnethiano com o intuito de desvendar as características principais de seu modelo de teoria crítica, para então entender O direito da liberdade dentro desse contexto. A exposição da obra honnethiana é seguida de sua avaliação crítica, em que, a partir da teoria marxista, são apontados limites das elaborações teóricas de Honneth. Nesse sentido, a crítica tem por objetivo não só apontar que existem insuficiências nos métodos, conceitos e diagnósticos apresentados em O direito da liberdade, mas que tais insuficiências remontam a problemas pertencentes à perspectiva normativa que funda o quadro geral do pensamento de Honneth. Sendo assim, argumenta-se que a teoria honnethiana, apesar de seus méritos, se encontra desprovida de instrumental teórico que lhe possibilite desenvolver uma leitura adequada das formas de dominação próprias da sociabilidade capitalista, o que, em última instância, enfraquece seu projeto de elaborar uma teoria crítica da sociedade.