Efeitos benéficos da rosuvastatina no remodelamento da parede da aorta em ratos deficientes em óxido nítrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferreira, Rodrigo Neto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Morfologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16084
Resumo: O excesso da adiposidade e o aumento da pressão arterial (PA) na infância juntamente com modificações longitudinais adversas na idade adulta, são importantes para definir as variáveis de risco da síndrome metabólica ao longo do tempo, o que caracteriza a história natural precoce da hipertensão. Os inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG CoA) redutase, ou estatinas, afetam a função endotelial independente de sua capacidade hipolipemiante, podendo ter importante função no controle da pressão arterial devido aos seus efeitos pleiotrópicos. Este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos benéficos da Rosuvastatina no remodelamento estrutural e ultraestrutural da aorta em modelo de hipertensão induzida pelo bloqueio da óxido nítrico sintetase (NOS) em ratos. Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: grupo controle (C), normotensos não tratado; grupo controle tratado (CR), normotensos tratados com Rosuvastatina (20mg/kg/dia); grupo L-NAME (LN), hipertensos que receberam L - NAME (40mg/kg/dia); e grupo L-NAME tratado (LNR), que recebeu L-NAME e Rosuvastatina nas mesmas doses. Os animais foram anestesiados profundamente e sacrificados na quinta semana de administração das drogas. A administração de LNAME levou a um aumento nos valores da pressão arterial nos grupos LN e LNR. O tratamento concomitante de L-NAME com Rosuvastatina mostrou eficácia na redução dos níveis da pressão sanguínea em comparação com o grupo hipertenso. Observou-se um maior espessamento da túnica intima e média da aorta torácica no grupo LN, mas não no grupo LNR. A administração de Rosuvastatina a animais deficientes em NO provocado pela administração crônica de L-NAME durante cinco semanas provou ter efeitos benéficos na pressão sanguínea, melhorando a disfunção endotelial, e atenuando o remodelamento adverso estrutural da parede da aorta