Análise da aplicação do princípio da insignificância no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21846 |
Resumo: | A aprovação da Lei Maria da Penha, em outubro de 2006, foi o marco inicial do surgimento do tema violência doméstica no Brasil, tendo em vista a criação de mecanismos para coibir diferentes formas de violência no âmbito familiar contra as mulheres. Diante da nova sistemática, ao longo dos anos, diversos temas foram debatidos e analisados tanto pela doutrina como pelos tribunais, principalmente os superiores, tendo em vista a necessidade de se adaptar os ditames do ordenamento jurídico brasileiro aos milhares de conflitos ocorridos na seara familiar. Ademais, sendo considerada uma legislação protetiva, a intervenção do Estado é tratada de forma diferenciada e, consequentemente a sistemática do direito penal e sua aplicação são pautadas pelo cuidado. No entanto, faz-se necessário avaliar até que ponto está havendo efetividade e se o Direito Penal está sendo aplicado de uma forma que atinja seus propósitos. Assim, é nesse cenário que o presente estudo visa se pautar, analisando, a possibilidade ou não de aplicação do corolário do princípio da insignificância, o chamando princípio bagatelar impróprio ou da desnecessidade da pena, aos crimes praticados no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher. |