Marevivências: trans(borda)ações cartográficas da Psicologia em territórios de resistência
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22271 |
Resumo: | Essa cartografia foi construída a partir do encontro entre Psicologia, Favela, Gênero e o entre-prisão, tendo o Complexo de Favelas da Maré e o trabalho em uma organização da sociedade civil, o eixo central de análise. Em articulação com conceitos da Análise Institucional e da Esquizoanálise, propõem-se discussões, a partir e com a cartografia feminista, sobre a favela como campo de atuação de uma Psicologia descolonizada, distante de saberes e práticas desconectadas com o contexto social e político. O conceito de dobra foi acionado como dois movimentos, um que traz a coexistência de mundos que não se separam, sendo a prisão parte da relação com o fora e a dobra que ocorre no encontro com o outro que faz mudar de natureza a partir dos afetos produzidos. Neste caminho, são apresentados cinco capítulos. Os fios bordados nos entre-lugares, entre-tempos, entre-linhas, foram contornando as mudanças súbitas para abrir passagens a novos mundos. Assim, as ressonâncias dos encontros entre tantos nós, nas alianças afetivas produzidas, nas Marevivências de um território que pulsa, vibra, conta sua história, na urdidura desses fios entrelaçados, os afetos que ficaram foi o de que os encontros são múltiplos e provocam efeitos variados em grau e intensidade. |