No ritmo neurótico: cultura funk e performances proibidas em contexto de violência no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8457 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo discutir os significados e experiências de violência entre jovens funqueiros considerando os seus aspectos vivenciais no âmbito do lazer e no cotidiano da vida em comunidade de favelas e bairros do Rio de Janeiro. A autora parte de sua experiência como moradora cria do Complexo da Maré para compreender, através do funk, a organização da violência com a consolidação da facção criminosa visando explicar o impacto da guerra entre facções no modo como se vivencia a rivalidade e as brigas entre jovens ex-integrantes de galeras funk. O foco recai sobre o uso coloquial da palavra neurose como expressão relacionada ao clima de tensão e perturbação usada, principalmente, entre jovens funqueiros. Considerando os contextos em que foi usada, busquei explorar os sentidos da neurose como categoria de entendimento sobre a organização das regras do uso da força nas interações entre as pessoas, uma análise similar à proposta de Machado da Silva (2003) sobre a relação entre a categoria da Violência Urbana e a sociabilidade violenta . Por sua vez, a etnografia da violência no bairro de Jardim Catarina, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, indica outras circunstâncias que tornam possíveis a existência das galeras funk em contraste aos sentidos da neurose do Complexo da Maré. |