Memórias de Erico Veríssimo: primeiras leituras ao Solo de Clarineta (1912-1922)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Michele Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10692
Resumo: A presente pesquisa resulta de um estudo de caráter histórico e que procura pistas que possam contribuir para o entendimento sobre as primeiras experiências de leitura do escritor Erico Veríssimo, quando criança na cidade de Cruz Alta, no interior do Rio Grande do Sul (Brasil), nas primeiras décadas do século XX, entre os anos de 1912 a 1922. Tal período se justifica por ser 1912 o ano em que o menino Erico foi matriculado na escola da cidade e continuou a escolarização até 1922, quando saiu do Colégio Cruzeiro do Sul, em Porto Alegre, sem finalizar o curso. Examinando a obra autobiográfica Solo de Clarineta, dividida em dois volumes e publicada em 1975 e 1976, encontramos relatos do escritor acerca de memórias de suas experiências com os livros no Colégio Elementar Venâncio Aires e na Aula Mista Particular de Dona Margarida Pardelhas, além dos pertencentes ao escritório paterno, que fornecem elementos que nos possibilitem a compreensão da formação do leitor criança no Brasil da época assinalada. Em um primeiro momento, ressaltam-se os relatos da memória como possível campo de estudo para a História da Educação, com contribuições da produção de John Kotre e reflexões do próprio Veríssimo acerca da confiabilidade de tais lembranças. Destacamos, em continuidade ao estudo, o papel dos mediadores de leitura familiares e escolares e as diferentes possibilidades que a leitura proporciona àquele que lê. Ademais, a leitura foi pensada como forma de prazer e de resistência. A realização desta pesquisa foi possibilitada por conhecimentos advindos da história da leitura e história da educação