Os técnicos, os campos e as Copas: imprensa, narrativa e o imaginário da elite cultural do futebol
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8847 |
Resumo: | Identificar qual o mundo projetado pelos jornais nacionais sobre os técnicos da seleção brasileira nas primeiras nove Copas do Mundo de futebol (1930 a 1970) foi o objetivo central desta tese. Compreender que as narrativas atuam construindo mundos (RICOEUR, 2010), convidando o interlocutor a jogar esse jogo narrativo tendo como principal alicerce o imaginário deste interlocutor foi a nossa ferramenta teórica principal. Nossa hipótese foi considerar que nos conflitos presentes na narrativa sobre a competição, o treinador seria o representante da elite nacional no ritual Copa do Mundo (GUEDES, 1998). Analisamos 2.351 reportagens em três jornais impressos, dentre as quais 577 mencionavam os técnicos da seleção. Nosso corpus compreendeu o dia da estreia da equipe até seu retorno ao Brasil. Foram exatos 200 dias de Copa do Mundo analisados, totalizando 600 edições de jornais, que nos indicaram o intenso jogo de interações entre campos (BOURDIEU, 2004a), que alterou o que se exigia deste treinador no frame (GOFFMAN, 2012) Copa do Mundo em cada conjuntura, modificando seu conceito (KOSELLECK,1992) |