Territorialidade política na baixada fluminense/RJ: discutindo o sistema de representação parlamentar
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13380 |
Resumo: | A expressiva desproporcionalidade legislativa percebida no Brasil tem na Baixada Fluminense/RJ um de seus exemplos paradigmáticos. É apreendido nos municípios da região nítidos casos de sobrerrepresentação parlamentar, sobretudo nos menores em termos demográficos e econômicos. Permitidos pela liberalização dos marcos regulatórios para criação de municípios da Constituição de 1988, mas sobretudo pelos anseios políticos de grupos historicamente enraizados, foi possível inferir que as últimas emancipações (década de 1990) associaram-se aos interesses de tais grupos políticos locais ansiosos por parlamentos sobrerrepresentados. Ficou comprovado para um dos municípios mais característicos da sobrerrepresentação política em questão, Nilópolis, através de análises de expedientes legislativos (leis e indicações) constitutivos da Câmara Municipal na legislatura 2009/2012, a consecução de territórios políticos e de territorialidades exercidas no sentido de influência, controle e domínio por parlamentares sobre seus redutos eleitorais num amplo cenário de clientelismo político. Nos referidos expedientes legislativos, mormente nas indicações, ficam evidentes as conexões entre território e política, já que a atuação parlamentar associa-se, em grande parte, aos vínculos territoriais dos representantes com áreas específicas. |