Escrita e morte: reflexões a partir dos romances K.: Relato de uma busca (2011), de Bernardo Kucinski, e Soledad no Recife (2009), de Urariano Mota
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22167 |
Resumo: | A presente dissertação propõe uma leitura de dois romances brasileiros contemporâneos que versam sobre a ditadura militar (1964-1985) e seus restos: K.: relato de uma busca (2011), de Bernardo Kucinski, e Soledad no Recife (2009), de Urariano Mota. O que aproxima as obras é o fato de tratarem de vítimas verdadeiras do aparato repressivo ditatorial; duas mulheres participantes da luta armada, organizadas em partidos clandestinos: Ana Rosa Kucinski e Soledad Barrett Viedma, respectivamente. Por conta disso, as duas narrativas, gestadas quase 40 anos após os ocorridos, em alguma medida colocam em cena a morte e os mortos, questão fundamental de nossa investigação. Nesse sentido, buscamos estabelecer os vínculos entre a linguagem e a ausência; entre as várias formas que as relações entre escrita e morte podem constar na literatura e na historiografia. Dessa forma, nosso principal objetivo é compreender como esses romances elaboram tais questões. |