Nuances das máscaras do sátiro: análises da sátira seiscentista
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6889 |
Resumo: | A presente dissertação de mestrado analisa as diversas máscaras emuladas pelas sátiras atribuídas a Gregório de Matos e Guerra, a partir de um olhar sobre condições para a existência da sátira desde seus antepassados clássicos. Começando com o riso dramatúrgico de Aristófanes, passando pelas sátiras de Juvenal e Horácio e do pensamento aristotélico até os preceptistas do século XVII, este trabalho rememora os preceitos retóricos que se entrelaçam com a arte da imitação desde a Antiguidade. O objetivo é compreender as sátiras, suas nuances e intenções, bem como as etapas de sua construção e o mecanismo de seu funcionamento, para que se possa analisar com maior precisão obras satíricas dos séculos XVI e XVII. Recolhidos os dados necessários para uma análise apurada, o presente texto busca traçar paralelos que evidenciem padrões atribuídos à relação da sátira gregoriana com o elemento indígena e com o mulato, aqui tratados como tipos retóricos, identificando características específicas como ordenações retórico-poéticas que tenham se tornado lugares-comuns na pintura cômica do indígena e do mulato brasileiro. Traçados os caminhos que se colocam diante do presente trabalho, poderemos compreender de que forma a sátira seiscentista foi construída e com quais textos se relaciona, além disso, abrindo a possibilidade de comparação entre os tratamentos recebidos pelos tipos estudados com diversos textos seminais da literatura brasileira, pois pode ser que a importância desses códices perdidos por tanto tempo seja muito maior para nossa tradição cultural do que hoje se supõe |