Haroldo de Campos e João Adolfo Hansen: duas leituras e uma polêmica sobre a poesia de Gregório de Matos
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-99EJHK |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado tem o objetivo de estudar a recepção crítica da obra de Gregório de Matos, concentrando-se na análise das formulações de Haroldo de Campos e João Adolfo Hansen. Estudaremos a trajetória crítica de Haroldo de Campos, que, aliando as atividades de poeta e crítico, cunha o termo neobarroco, aproximando, sincronicamente, sua produção poética de vanguarda da poética do século XVII. Veremos como Haroldo defende o barroco como estilo característico da América e Gregório, como iniciador da literatura brasileira, criticando a posição de Antonio Candido. Analisaremos, em contrapartida, a obra de Hansen, que nega o termo barroco, critica o anacronismo das críticas e reconstitui o contexto de produção poética do século XVII, marcado pela prescrição retórica rigidamente orientada. Além disso, ao estudarmos Hansen, entenderemos também as restrições políticas, religiosas e, obviamente, artísticas, que fazem da sátira um instrumento da razão de Estado. Para Hansen, Gregório era uma etiqueta e não a origem original dos poemas, como supunha a crítica posterior, que operava com critérios exteriores à sociedade seiscentista. Por fim, confrontaremos as duas visões críticas, ressaltando suas divergências e conseqüentemente chegando ao efeito das duas leituras. |