A alienação do trabalho na Pós-modernidade
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15990 |
Resumo: | Esta dissertação tem por objetivo realizar uma análise crítica do conceito de trabalho alienado, utilizado nas obras do pensador Karl Marx, em nossa atual conjuntura sócio- econômica. O objeto de estudo proposto se justifica devido as transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir da segunda metade do século XX. Trabalhamos com a hipótese de que, no curso dessas mudanças, aprofunda-se o processo de alienação inaugurado na modernidade com o desenvolvimento da sociedade industrial, em cujo bojo se deu o movimento de expropriação-apropriação da força de trabalho. A alienação é um fenômeno historicamente condicionado, desde que se reconheça que o homem é alienado em relação a alguma coisa. Esse processo, segundo Marx, transformou os seres humanos em coisas, convertendo o trabalhador em mercadoria. O capital se opõe ao trabalho dando lugar a um processo que se define historicamente em dois registros: um negativo, um estranhamento com relação ao mundo, à medida em que o trabalho é apropriado pelo capital que o domina transformando o homem novamente em natureza e outro positivo, no qual o trabalho enquanto atividade livre do homem permite-lhe objetivar-se a si mesmo como diferente da natureza e, portanto, como especificamente humano. É na tensão entre a necessidade e a liberdade que a contradição capital-trabalho ganha sentido na obra de Marx. Para esse estudioso, se na primeira chave o trabalho é fonte de alienação e sofrimento, na segunda ele pode produzir dignidade e realização humana descortinando um horizonte possível de superação da alienação. |