O meme como instrumento de desenvolvimento da capacidade leitora nos anos finais do Ensino Fundamental II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Basile, Bruna Iansen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22006
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo auxiliar o professor de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental na utilização do meme como um recurso fecundo para o ensino de língua materna. Essa demanda surge a partir das recomendações propostas pela BNCC (2018), a qual sugere que as práticas docentes empreguem práticas de multiletramento fundamentadas em textos multissemióticos, além de certa dificuldade por parte dos professores em aplicar tais sugestões. Para isso, apoiado em Prodanov e Freitas (2013), foram analisadas três coleções de livros didáticos submetidas ao PNLD da Editora Moderna, a partir de uma abordagem descritiva de cunho qualitativo. Desse modo, pretende-se investigar como as atividades utilizam os memes como recurso para a prática de leitura e de produção de textos. Nesse intuito, a dissertação está baseada em conceitos de língua segundo referencial de Marcuschi (2008) e de leitura levando em conta a perspectiva de Freire (1989), Neves et al. (2001), Koch e Elias (2012) e Antunes (2003). Por sua vez, para as contribuições das noções de gêneros discursivos e de ensino de escrita, leitura e multiletramentos foram empregados os estudos de Marcuschi (2008), Bahktin (1997) e Rojo (2013, 2015). O meme é analisado levando em consideração as referências de Dawkins, e suas características intertextuais são fundamentadas em Kristeva (1974) e Koch, Bentes e Cavalcante (2007). Os elementos não verbais dos memes são discutidos a partir da perspectiva da Gramática do Design Visual dos semioticistas Kress e Van Leeuwen (2006) com base nas metafunções representacional, interativa e composicional. Por fim, após a análise dos memes e de seu funcionamento nos livros didáticos, apresenta-se um roteiro para que os professores de Língua Portuguesa consigam trabalhar o gênero em questão, investigando os aspectos verbais a partir de Koch (2009) e os aspectos não verbais baseados em pressupostos de Kress e Van Leeuween (2006)