Conflito partidário e ordem política: PMDB, PSDB e PT na Nova República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barbosa, Leonardo Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PT
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12380
Resumo: O objetivo deste trabalho é o de analisar o conflito partidário brasileiro na Nova República. Elegemos para tanto analisar as trajetórias de PMDB, PSDB e PT, partidos centrais, embora de formas diferentes, no regime político nacional. O argumento fundamental que desenvolvemos é o de que a dinâmica partidária brasileira é caracterizada, de um lado, pela interação entre partidos oriundos da própria ordem, que denominamos como partidos do establishment , e, de outro, pelo processo de inserção de partidos de origem outsider . Nossa análise parte de uma crítica ao conceito de sistemas partidários e propõe, alternativamente, analisar a interação entre os partidos a partir de seus diferentes elos com a ordem política e social vigentes. Seguimos então três etapas. Primeiro, discutimos a origem e evolução histórica da ordem política republicana no Brasil, de maneira a melhor entender suas crises. Em seguida, interpretamos a ação política do PMDB na década de 1980, com a defesa da transição moderada e, depois, do PSDB e de seu discurso da estabilidade como tentativas de oferecer respostas aos dilemas históricos da ordem republicana e, assim, consolidar o novo regime. Por fim, analisamos a inserção política do PT na ordem política e sugerimos que sua condição de outsider deve ser levada em consideração como uma condicionante na análise de sua trajetória e experiência de governo.