Deslocamento de identidade de gênero em Águas Cálidas, de Kiko Riaze
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20317 |
Resumo: | O objetivo principal desse trabalho é a análise do deslocamento de identidade de gênero no romance Águas Cálidas, de Kiko Riaze (2011). Para isso, iniciamos nosso trabalho a partir de algumas questões históricas que conduziram o Brasil a uma ditadura militar em 1964 e a um endurecimento do Estado para com as sexualidades consideradas desviantes. Naquele período, influenciado pela Revolta de Stonewall, surgiu o primeiro grupo de defesa da comunidade LGBTQIA+ e o primeiro jornal impresso, Grupo Somos e o Lampião, respectivamente. Já na década de 1980, durante a epidemia de Aids, os movimentos pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ foram crescendo, ganhando espaço e conquistando direitos. No início do século XX, vemos a crescente visibilidade da comunidade LGBTQIA+ e o surgimento de uma sociedade de consumo que movimenta mais de 300 bilhões de reais. Nesse interim, temos o romance homoerótico Águas Cálidas (RIAZE, 2011) que se insere como uma obra de consumo, que aborda o deslocamento de identidade de gênero e outras questões relativas a homossexualidade. Para a análise do personagem que realizou o deslocamento, laçamos mão da teoria Queer, amplamente divulgada por Judith Butler e outros teóricos |