Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Thiago Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15827
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é discutir as identidades e protagonismos associadas ao homossexual masculino nos filmes documentários “BICHAS, o documentário” (Marlon Parente, Recife, 2016) e “Xampy” (Daniel Wierman e Paulo Menezes, São Paulo, 2014). Pretende-se, com este foco, observar as estratégias narrativas destas obras em torno destes protagonismos, em cotejo a um cenário marcado pelas revisões dos valores relacionados ao homossexual masculino no Brasil. Entre os autores que balizaram este percurso está João Silverio Trevisan pela recuperação que faz da trajetória do movimento LGBTQIA+ no Brasil e sua relação com o audiovisual brasileiro. Também trabalhamos o conceito de estigma do Goffman e o de preconceito de Heller, além de nos valer de Stuart Hall, Bauman, Tomaz Tadeu da Silva e Judith Butler para discutir as questões relacionadas à identidade. Destaca-se, especialmente, o conceito/proposta da “Ética Bixa” de Paco Vidarte, entendendo o protagonismo do homossexual como corpo político. Quanto à problematização que fazemos em relação às representações homossexuais, recorremos, mesmo que breve e pontualmente a Maffesoli e Foucault. A abrangência das discussões e a recorrência aos autores citados têm como fundamento um percurso metodológico que teve como ponto de partida o diagnóstico de diversas obras audiovisuais que buscavam problematizar a representação e identidade do protagonismo do homossexual masculino. Tal situação nos levou a uma revisão bibliográfica que buscou recuperar um breve histórico da construção desta representação e também da militância afinada às lutas do movimento LGBTQIA+ o que nos ofereceu as chaves conceituais que estruturam este estudo, isto é, representação, identidade e a “Ética Bixa”, esta última como um horizonte potente na perspectiva de quebra de estereótipos. Este caminho de investigação nos levou a concluir, ao final do estudo, que nos documentários-objetos da pesquisa, existem representações dos limites de transgressão no corpo e na retórica do homossexual masculino autoafirmado “bicha”, e que o entendimento destes limites nos permite novos entendimentos sobre a construção de identidades na comunidade LGBTQIA+. |