Agressividade e violência: o que a clínica do ato nos ensina?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Shimabukuro, Heloisa Satsiko Devulsky
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14697
Resumo: Esta pesquisa de mestrado tem como objetivo a investigação psicanalítica acerca do conceito de agressividade e dos apontamentos sobre a questão da violência sob o recorte da clínica do ato. Deparamos-nos, a princípio, com uma dificuldade epistemológica, uma vez que o termo agressividade e violência são utilizados em diversos contextos como sinônimos, senão precariamente diferenciados. Ademais, a própria psicanálise não toma a violência como um conceito estabelecido nem por Freud, nem por Lacan. Assim, o esforço empreendido nesta pesquisa se dedica a construção rigorosa do conceito de agressividade e as pontuações freudianas e lacanianas que podem homologar a violência como tal. Para aceder a esse ponto, escolhemos trabalhar a partir de um caso clínico que foi a causa de desejo para a referida investigação. Movimentado, assim, pela clínica, encontramos nas modalidades de ato, acting-out e passagem ao ato, indicações relevantes que nos orientam nestas questões. Apresentamos, portanto, nesta dissertação de mestrado o que pudemos depreender do caso clínico, que nos ensina como a violência se vincula ao ponto mais íntimo e singular de cada um, tal qual propõe Freud (1913) a partir da escuta do inconsciente do sujeito