Considerações sobre o sujeito adolescente e o objeto a no acting out e na passagem ao ato
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14652 |
Resumo: | Esta dissertação investiga a relação entre o ato e a adolescência na clínica psicanalítica. Inicialmente abordamos a definição conceitual da adolescência e sua construção a partir da identificação e da sexualidade, o que determina uma estreita ligação com a pulsão, modo como a sexualidade é exercida, assim como com a angústia, afeto primordial que se manifesta como uma tensão no campo narcísico. Tal afeto indica a presença do objeto de satisfação pulsional como não especular, o que divide o sujeito entre desejo e angústia. Esse objeto implicado na angústia e na pulsão, em psicanálise, é definida por Lacan como o objeto a: um objeto que singulariza o modo de satisfação pulsional de cada ser. Acreditamos que a estrutura do sujeito adolescente possui uma estreita relação com a angústia uma vez que evoca um conflito entre a identificação no campo sexual, abordado através do objeto pulsional que caracteriza o desejo. Portanto a destreza com que o adolescente escolhe o ato pode ser compreendida como uma característica estrutural do sujeito que tenta manter uma distância segura da identificação e do campo do desejo mas que, algumas vezes, coloca o seu ser em risco, o que caracteriza um rompimento com a elaboração inconsciente. Para abordar as diferentes formas com que cada sujeito irá lidar com a angústia, nesse momento específico da vida, trataremos as figuras clínicas do acting out e da passagem ao ato. Finalmente, abordamos a clínica psicanalítica através de três casos clínicos que foram entrelaçados aos conceitos de alienação e separação, pois, como estes conceitos destacam a presença fundamental da identificação e do objeto da angústia e concernem à constituição do sujeito, acreditamos que sustentam a nossa hipótese sobre a destreza e prontidão do adolescente para com o ato |