Projetos de escuta
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19666 |
Resumo: | Este trabalho apresenta os processos de pesquisa teórica e produção visual elaborados a partir de minha experiência artística com os Projetos de escuta ao longo dos últimos dez anos. A dissertação divide-se em quatro capítulos e consiste em uma apresentação de todos os projetos já realizados – apresentados de forma entrelaçada às questões relativas ao desejo, fator que impulsionou a escuta das reflexões sobre lugar de fala, trazidas por Georges Bataille e Djamila Ribeiro. A pesquisa apresenta também a compreensão dos lugares escolhidos para a escuta como espaços heterotópicos, conceito pensado por Michel Foucault. Em paralelo à apresentação das dinâmicas de escuta dos projetos, buscou-se desenvolver o conceito de “campo de ilusão”, a partir do diálogo com as noções de “fenômenos transicionais” e “objetos transicionais”, de Douglas Winnicott, bem como com o processo de “estruturação do self”, proposto por Lygia Clark. O processo pensado pela artista neoconcreta, assim como os Penetráveis de Hélio Oiticica, constituem pontos de referência, de onde se aproximam ou distanciam as produções artísticas desenvolvidas ao longo desta pesquisa. Por fim, apresenta-se o projeto de escuta Não ceder ao medo, – realizado em uma escola pública da comunidade Sítio de Ferro, em Niterói – trabalho que busca trazer reflexões a respeito da conexão entre pessoas dentro de um contexto de violência social. |