Diariando trajetórias e encontros na sala de recursos multifuncionais: uma experiência formativa
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9916 |
Resumo: | A presente composição trata-se de um conjunto de reflexões que ensaiam experiências atravessadas por relações de alteridade a partir de encontros e conversas produzidas com estudantes adolescentes, pais, professores e funcionários na Sala de Recursos Multifuncionais de uma escola básica do município de São Gonçalo. Composta pela aposta de uma política de escritas diarísticas que, como processo, emerge de uma trajetória de formação na docência, surge o problema de investigação que nos movimentou: como conversar com estudantes que encarnam outras formas de existir? Valendo-nos de abordagens metodológicas que nos possibilitaram conversas e produção de linguagens outras cartografadas na Sala de Recursos Multifuncionais, esta pesquisa também tensionou o engendramento de políticas que se materializam na educação vinculadas a lógica da norma que encarnando discurso da incompletude nomeiam estudantes considerados com deficiência . Ressalta-se, todavia, que neste trabalho não desconsideramos a importância das políticas públicas na concentração de expressivos esforços para a consolidação da escolarização de todas as pessoas, mas nos perguntamos sobre seus efeitos nas relações educativas com trajetórias que não se pautam pela norma nem por caminhos lineares. Assim, a possibilidade de produção de uma relação educativa outra, é ensaiada neste texto por meio de encontros mediados por múltiplas linguagens: musicais, poéticas, passeantes, numa perspectiva expressa como desejo de narrar acontecimentos educativos guiados por uma dimensão mais ética que ganha força no gesto de conversar e estar juntos nas experiências formativas que se constroem justamente na/pela diferença. Na via de narrar e produzir encontros há ainda ressonâncias nessa composição para pensar a própria trajetória de formação que se trata de um caminhar produzido com/entre outros implicacionalmente num plano enunciado por trajetórias e educares simultaneamente produzidos de forma não-linear e que (trans) forma e forma caminhos singulares/ plurais/ coletivos entre professores, estudantes e qualquer um na vida potencializada, poetizada e reiventada na escola básica. |