Atendimento educacional especializado: organização e funcionamento das salas de recursos multifuncionais aos educandos com autismo na rede municipal de Manaus
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6439 |
Resumo: | A inclusão escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, público alvo da Educação Especial, vem sendo assegurados pelos instrumentos legais (BRASIL, 1988; BRASIL, 2008; BRASIL, 2009; BRASIL, 2011a; BRASIL, 2015a) que orientam os sistemas de ensino para garantir a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE). No entanto, as estratégias normativas, por si, parecem não ter possibilitado a experiência entre alunos com e sem deficiência na escola pública, e nem mesmo garantido a inclusão. Desse modo, objetivou-se caracterizar a organização e funcionamento do Atendimento Educacional Especializado, realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais, visando o atendimento dos educandos com Autismo na Rede Municipal de Manaus. Delineado pela abordagem qualitativa de caráter descritivo, a pesquisa foi norteada pelo método dialético. Como lócus da coleta de dados, foram escolhidas cinco escolas da Rede Municipal de Manaus que possuem Salas de Recursos Multifuncionais. Para a coleta de dados foram utilizados roteiros de entrevistas semiestruturadas aplicados aos professores participantes. Para análise das entrevistas, foi utilizada a análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados e as discussões dos dados foram organizados de acordo com as Categorias de Análise definidas, os quais foram: Encaminhamento; Atividades Desenvolvidas; Perfil dos Docentes que atuam no AEE; Parcerias. Constatou-se que para efetivar o encaminhamento ao AEE, a solicitação de laudo clínico ainda é presente, havendo uma contradição entre a legislação nacional e municipal. Quanto às atividades desenvolvidas, um dos maiores problemas do AEE é a frequência e, consequentemente, a desistência dos alunos. Também foi retratada a falta de manutenção e atualização dos materiais recebidos. No que tange ao perfil dos docentes que atuam no AEE, apesar da oferta de formação aos professores estarem previstas nos textos legais, dos cinco professores pesquisados, dois professores não tem formação específica para atuar nas SRMs, apenas um finalizou o curso específico de AEE e dois professores estão cursando. No que se referem às parcerias, ficou evidenciado as dificuldades em manter a Articulação pedagógica com os professores das Salas Comuns. Os professores das classes comuns também reafirmam essa lacuna na parceria. Acerca do envolvimento das famílias, de acordo com os professores, a maioria dos pais é participativa. Porém, alguns poucos não estabelecem relações. Assim, os elementos problematizados neste estudo explicitaram a compreensão de que o processo de inclusão, através do Atendimento Educacional Especializado, perpassa pela organização e funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais. |