Mulheres da Rede Fitovida: ervas medicinais, envelhecimento e associativismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rodrigues, Mariana Leal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8479
Resumo: Existem no Rio de Janeiro cento e oito grupos que produzem remédios com ervas medicinais de maneira voluntária. Desde 2000, formam a Rede Fitovida para transmitir conhecimento e debater soluções conjuntas para as dificuldades que enfrentam. É um movimento sem filiação partidária ou religiosa cujas características principais são o trabalho voluntário e a venda de preparações medicamentosas a preço de custo. É composto por mulheres com 50 anos ou mais, de camadas populares, que se reúnem em cozinhas comunitárias. O objetivo da pesquisa é analisar os aspectos culturais práticas curativas e transmissão de conhecimentos  de um grupo que integra a Rede Fitovida. Através da metodologia antropológica e do registro audiovisual, o que possibilita um olhar mais cuidadoso sobre os fenômenos sociais, esta pesquisa visa compreender quem são essas mulheres, o que fazem e por que o fazem. Na medida em que participam de uma rede de trocas, além de cuidarem da saúde de si, dos familiares e vizinhos, as mulheres da Rede Fitovida se constituem como um movimento social reivindicatório  pois demandam o reconhecimento do Estado pelo saber que detêm  e transformam a própria percepção enquanto sujeitos em processo de envelhecimento, resignificando alguns estigmas negativos da velhice.