Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Wittmann, Isabel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-16012024-134412/
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Resumo: |
No romance simbolista A Eva Futura, de Auguste Villiers de L\'Isle-Adam, publicado em 1886, consta a primeira aparição da palavra androide na ficção. O termo foi utilizado para se referir a uma cópia de uma humana, criada para substituí-la como uma versão melhorada de seu original. O primeiro androide, portanto, foi uma mulher. Partindo da literatura e passando para o cinema, nesta tese apresento uma genealogia de mulheres artificiais na sétima arte, discutindo as implicações políticas de sua concepção. A reflexão, que engloba androides, robôs e ciborgues em um sentido amplo dos termos, aciona tanto pesquisadoras de gênero e sexualidade, como teóricas feministas do cinema, apresentando considerações antropológicas sobre os cruzamentos entre gênero e cinema encontrados nas obras abordadas. Passando por filmes como Metrópolis (1927), Westworld (1973), As Esposas de Stepford (1975), Blade Runner (1982), 2046 (2004), Ela (2013), Ex Machina (2014), Blade Runner 2049 (2017), entre outros, discuto as construções estéticas e discursivas a respeito de gênero, sexualidade, corpo, humanidade, relacionamento e família que se constroem a partir dessas obras. |