Desertos de notícias no estado do Rio de Janeiro: o caso de Mangaratiba
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22179 |
Resumo: | A proposta desta pesquisa foi apurar a existência de possível “deserto” de notícias em município localizado na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Mangaratiba, um dos três municípios da Costa Verde do estado ao lado de Angra dos Reis e Parati, foi escolhido como espaço de observação. Mangaratiba está na faixa de cidades pequenas com até 50 mil habitantes e, pela proximidade com a metrópole, despertou interesse pela pesquisa do tema. O principal objetivo da pesquisa foi identificar meios jornalísticos locais formais e informais para confirmar se Mangaratiba se enquadraria na faixa identificada como “quase deserto” ou “deserto” de notícias, ou seja, lugares com pouca ou nenhuma produção jornalística. Com isso também foi possível a) contextualizar o município dentro do cenário geográfico e social mais amplo; b) registrar as transformações culturais e socioeconômicas que ocorreram em Mangaratiba; c) investigar se fatos locais em Mangaratiba têm cobertura de mídia de algum município vizinho; d) fornecer o inventário de mídia local gerado por essa pesquisa como subsídio para políticas públicas e iniciativas privadas que visem fortalecer os meios próprios de noticiabilidade do município. O estudo também é uma contribuição para a produção de conhecimento sobre a realidade da mídia no estado do Rio de Janeiro integrado ao conjunto de análises do Grupo de Pesquisa Geografias da Comunicação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A base teórica da pesquisa se fundamentou nas geografias da comunicação, em especial os conceitos de território, lugar e fluxos da informação, completada pelos estudos de cultura de mídia, identidade e indústria da comunicação. Em relação à metodologia, esta pesquisa é um estudo de caso complementado por pesquisa exploratória com levantamento documental, além de etapa com pesquisa de campo com aplicação de questionário. Dentre os resultados obtidos, destaca-se que Mangaratiba se enquadra na condição de um “deserto” de notícias, não possuindo um jornal local registrado formalmente, e conta com apoio de cobertura jornalística de veículo de mídia da cidade vizinha de Itaguaí. |