Desertos de notícias na região da zona da mata mineira: produção e carência de informação local

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Martins, Cézar Franco dos Santos
• Orientador(a): Coutinho, Iluska Maria da Silva
• Banca de defesa: Mata, Jhonatan Alves Pereira , Deolindo, Jacqueline da Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
• Departamento: Faculdade de Comunicação Social
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Desertos de notícias; Direito à comunicação; Informação local; Zona da Mata Mineira; News deserts; Communication rights; Local information
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14073

Esta pesquisa tem como propósito investigar a oferta de informação local em três municípios da Zona da Mata Mineira caracterizados como desertos de notícias: Cipotânea, Santa Bárbara do Monte Verde e Sericita. Usa como referência principal o conceito de desertos de notícias desenvolvido por Abernathy (2016) para identificar lugares, neste caso municípios, que não possuem nenhum veículo de comunicação local, de acordo com o Atlas da Notícia - plataforma desenvolvida pela ProJor que começou a explorar o conceito no território brasileiro, em 2017. Tem como principal questão: o que é ser um deserto de notícias na Zona da Mata Mineira? Se debruça na identificação de possíveis produções de informação local e no consumo de notícias por parte dos habitantes das localidades. A presente pesquisa leva em consideração aspectos como: a concentração na indústria de mídia no Brasil; a centralização de conteúdo e geográfica; o direito à comunicação; e a carência de informação local no território brasileiro. Para aplicação do conceito central, este estudo utiliza como base ainda a pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil para coletar os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Foram realizadas entrevistas com os produtores de informação identificados e também aplicação de questionário com habitantes dos três municípios.