Variação temporal e espacial de metabólitos secundários da esponja Desmapsamma anchorata (Demospongiae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Yollanda Carolina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5903
Resumo: Desmapsamma anchorata é uma espécie amplamente distribuída no litoral do Brasil, podendo ser encontrada em diversos tipos de ambientes. A espécie é muito abundante nos costões rochosos da Baía de Ilha Grande. Apresenta como característica marcante o crescimento excessivo, sendo considerada uma das principais esponjas epibiontes sobre outros organismos. É uma grande competidora por espaço, sendo capaz de danificar os tecidos dos corais invasores Tubastraea spp. Também produz uma diversidade de metabólitos secundários, principalmente ácidos graxos e esteróis. No entanto, a concentração de metabólitos secundários pode variar em diferentes partes de um organismo, entre diferentes indivíduos de uma mesma população e entre populações diferentes de uma mesma espécie. O presente tem como objetivo: 1) Avaliar a ocorrência de variação na produção de metabólitos secundários intra e interpopulacional de D. anchorata; 2) Avaliar a ocorrência de variação temporal na produção de metabólitos secundários e a existência de trade-off entre crescimento e produção metabólica na D. anchorata. O esterol colest-5-en-3β-ol (colesterol) e o éster metílico do ácido 5,9hexacosadienoico foram as substâncias majoritárias nos extratos brutos de D. anchorata. A concentração de alcaloides variou entre as regiões basal e distal das colônias de D. anchorata do Abraãozinho e Lagoa Azul, porém as amostras intra e interpopulacional de D. anchorata não apresentaram variações metabólicas significativas. D. anchorata apresentou menor variação metabólica em 52 dias após a implantação do experimento, porém esse resultado não foi significativo. D. anchorata não apresentou relação significativa entre produção metabólica e crescimento. Desta forma, os resultados aqui apresentados, não corroboram as Hipóteses de Defesa Ótima e de Balanço entre Crescimento e Diferenciação.