Subalternidade e gênero em A distância entre nós e O segredo entre nós, de Thrity Umrigar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fernandes, Nathalia Baptista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21904
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar comparativamente dois romances de Thrity Umrigar, A distância entre nós (2006) e O segredo entre nós (2018a), a fim de verificar como eles ficcionalizam a subalternidade feminina na Índia contemporânea. Para tal, traçamos um percurso metodológico que, partindo da Teoria Pós-Colonial, dos Estudos Subalternos e da perspectiva decolonial, nos permitiu refletir sobre os efeitos da colonização inglesa na sociedade indiana pós-independência, bem como sobre a complexidade das questões identitárias dentro do contexto de pluralidade étnico-religiosa e linguística da Índia. Tendo em vista que os romances são protagonizados por personagens femininas, é fundamental uma breve retrospectiva teórica do Movimento Feminista e sua repercussão no subcontinente indiano, bem como uma reflexão sobre a condição social da mulher indiana. Em relação à questão da subalternidade e da identidade feminina, a pesquisa está fundamentada, em particular, em textos teóricos de Bill Ashcroft, Gareth Griffiths e Helen Tiffin (1989), Gayatri Spivak (2010), Homi Bhabha (2019), Thomas Bonnici (2009), Luciana Ballestrin (2013) e Denys Cuche (1999), entre outros. A questão do gênero tem como suporte teórico prioritário textos de Elaine Showalter (1985), Sita Raman (2009), Rekha Pande (2018) e Lucia Zolin (2009).