CAPS UERJ: rupturas e (des)continuidades no processo de trabalho em saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Coe, Neilanza Micas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16066
Resumo: Esta dissertação parte da revisão da literatura da transição paradigmática e da racionalidade psiquiátrica para uma analítica da estratégia da atenção psicossocial, apostando na imanência entre o caos e a complexidade que fundamentam o paradigma ético-estético-político em Félix Guattari. Para essa revisão, construímos a genealogia da estratégia da atenção psicossocial através da análise da política de saúde mental brasileira, percorrendo fatos e dispositivos-acontecimentos nas três últimas décadas do século XX e o primeiro decênio do século XXI. Como modelo micropolítico da atenção psicossocial, cartografamos o CAPS UERJ como acontecimento, recorte evidenciado pelas narrativas dos sujeitos implicados com as suas emergências. O recurso genealógico, criado por Nietzsche ao final do século XIX e desdobrado por Michel Foucault no século seguinte, forneceu pistas para demonstrarmos as aproximações da pesquisa ao movimento de ruptura com o Hospital Dia Ricardo Montalbam, representado pelo modelo psiquiátrico hospitalocêntrico medicalizador, para a emergência do CAPS UERJ e seu alinhamento com a estratégia da atenção psicossocial. Contudo, a tentativa de tradução da processualidade desse movimento evidencia rupturas, capturas e (des)continuidades do dispositivo-acontecimento pelo analisador supervisão clínico-institucional.