Características da Sepse neonatal precoce em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de São Luís - MA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18426 |
Resumo: | A sepse neonatal é um dos quadros infecciosos mais frequentes no período neonatal e o que mais eleva a morbimortalidade. Este estudo teve como objetivo caracterizar a sepse neonatal precoce em recém-nascidos de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo transversal de caráter observacional, com delineamento retrospectivo e longitudinal. A população do estudo foi constituída por 160 recém-nascidos que estiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - Unidade Materno Infantil – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HUUFMA/UMI/EBSERH) no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016, com diagnóstico de sepse precoce. Os dados coletados foram processados no software STATA versão 14.0 e apresentados na forma de frequência e porcentagem. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher para observar as correlações entre as variáveis. Observa-se que, das mães dos 160 recém-nascidos pesquisados tinham renda per capita familiar de um a dois salários mínimos (41,3%), eram casadas ou tinham união consensual (57,5%), nível médio completo (55%), realizaram menos de seis consultas de pré-natal (68,8%), tiveram Infecções do Trato Urinário (ITU) (40,6%), Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) ou Hipertensão arterial (21,9%) e corioamnionite (12,5%). Das características neonatais, os RNs eram do sexo masculino (53,8%), tinham peso entre 1.000g a 2.499g (58,1%) e tinham idade gestacional abaixo de 32 semanas (51,2%). Das 128 hemoculturas coletadas, apresentaram resultado negativo (86,7%), somente duas tiveram resultado positivo e agentes identificados (1,6%), sendo uma E.coli e um Estreptococo oralis e os demais não informaram o resultado (11,7%). Choque séptico associado à prematuridade foi a maior causa de óbito (62,5%). Conclui-se que não existiu correlação entre os fatores de risco e o resultado da hemocultura positivo, somente bolsa rota acima de 18h e parto vaginal com o aumento dos óbitos. |