Fábricas de ter sido: produção de presença impura
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7396 |
Resumo: | Esta pesquisa consiste em um estudo sobre meu trabalho artístico Fábricas de Ter Sido. A partir da assimilação de que o corpo nesse trabalho é povoado por fantasmas que constituem uma rede heterogênea de vozes femininas, faremos um estudo sobre a memória. Engajando com as noções de origem, memória e narrativa, o passado emerge nessa performance como deslocamento do pensamento da especificidade da performance como evento efêmero que não permanece. Veremos como o corpo da mestiça recusa a defesa da performance como impermanência ao negar que essa prática seja pensada pelo viés da representação ou do arquivo. No lugar imaginado do trabalho em questão há retorno das vozes silenciadas. As figuras femininas subalternas, apagadas no passado, emergem através dos modos de permanência do corpo em performance. Aquilo que foi enterrado retorna. A resistência dessas vozes silenciadas revelam a potência vital da sobrevivência do que não pode ser esquecido. Corpo e tempo são trânsito: se para a psicanálise a imagem da morte, deve ser removida, no sentido de que deve ser apagada e substituída por uma ordem narrativa cronológica, em Fábricas de Ter Sido, re-mover significa colocar aquilo que está imobilizado para mover novamente. A presença é impura na performance porque faz imagens no presente a partir da memória em transformação |